Há 3 espécies de besouros luminosos....
Químicos e biológos chamam a isso de bioluminescência.
"Esse fenômeno resulta da oxidação de uma substância combustível produzida
pelo próprio animal: a luciferina", afirma Etelvino Bechara, do Instituto
de Química da USP. A luciferina reage com o oxigênio que o animal inspira,
auxiliada por uma enzima batizada de luciferase. A energia é fornecida pela
substância adenosina trifosfato (ATP), principal fonte energética usada pelo
metabolismo das células, mas, nesse caso, o resultado é a emissão de luz. Há
três espécies de besouros luminosos: os vaga-lumes, da família dos lampirídeos,
com luz que varia entre o verde e o amarelo; os tectecs ou salta-martins, dos
elaterídeos, que emitem luz entre o verde e o laranja; e os trenzinhos, dos
fengodídeos, capazes de mais tonalidades: verde, amarelo, laranja ou vermelho.
A reação da luciferina com oxigênio na presença da
luciferase e da ATP ocorre em células especiais (os fotócitos) que formam um
tecido chamado lanterna. Esse tecido está ligado à traquéia e ao cérebro,
permitindo assim o controle da iluminação. Ou seja: o inseto só se acende
quando tem vontade.
Fonte: Mundo Estranho.
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